Enviada em: 09/10/2019

Desde a Grécia Antiga, uma pessoa é considerada cidadã a partir da concretização dos seus direitos e deveres, baseado nas normas vigentes. Com o advento do capitalismo e o consequente individualismo, as pessoas tornaram-se mais livres em suas vidas econômicas, o que leva a uma independência do Estado, mas também maximiza a inadimplência e o desperdício. Por isso, o cidadão precisa de educação financeira.       A partir disso, vale destacar que as liberdades individuais propiciam muitas vantagens para o povo. No livro Capitalismo e Liberdade, o economista Milton Friedman afirma que as pessoas têm um maior desenvolvimento econômico e a sociedade avança com cidadãos independentes e com menos amarras estatais. Mediante isso, o capitalismo oferece condições para investimentos e planejamentos econômicos privados, os quais favorecem a mobilidade de classes e melhorias no estilo de vida.       Não obstante, quando essas condições são utilizadas de forma desorganizada, surgem dificuldades de endividamento ou instabilidade nas próprias contas. De acordo com Sartre, o homem está condenado a ser livre, dessa forma, demonstra as facetas da liberdade e a responsabilidade do homem com suas próprias ações. Com isso, a educação financeira é de suma importância para guiar as escolhas dos cidadãos e prepará-los para a realidade econômica capitalista.        Dessa forma, nota-se a importância da educação financeira para o pleno desenvolvimento da cidadania, liberdade e independência. Cabe à Escola,em união com a Família, realizar projetos e incentivar práticas de equilíbrio econômico, tais como a adoção de cofres, a condução da criança ao conhecimento dos próprios gastos e a extensão do ensino da economia às diversas ciências. Assim, o povo aproveitará as vantagens do capitalismos e gozará de plena liberdade.