Enviada em: 21/06/2018

Segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Nesse sentido, é incontrovertível que a função social do processo pedagógico desenvolvido por uma instituição modifica uma comunidade. Além disso, a família é indispensável no progresso pessoal de uma criança, obstante que na sociedade hodierna constata-se escasso interesse da família quando se trata do âmbito escolar de seu filho.    Inicialmente, compreende-se que a instituição familiar possui uma forte influência na permanência do aluno na escola, podendo evitar ou intensificar o absentismo e o insucesso escolar. Haja vista que vários aspectos contribuem para isto, das quais estão o nível de escolaridade dos pais e a renda da família, além da a ausência de tempo para educar e a estrutura familiar. Esses fatores são decisivos e atuam em fluxo contínuo na  formação de um problema social com dimensão cada vez maior.    Em fundamento aos fatos elencados, está relacionado as consequências geradas por esse contexto. Como efeito prejudicial dessa problemática está a evasão e a repetência do aluno, como também o baixo desempenho acadêmico e o problema de comportamento, formando assim uma criança sem rotina de estudos e um cidadão que corre risco para a inserção na criminalidade. Haja vista que a primeira fonte de influência na conduta, caráter e educação de todo o ser humano está na base familiar.         Assim, de modo exposto, observa-se o carente diálogo entre família e escola  e são necessárias medidas para intervir esse impasse. Nesse sentido é determinante que a família estimule habilidades, bem como introduzir a educação no cotidiano, a exploração, o questionamento e incentivem o conhecimento. Ademais, deve ser investido pelo Ministério da Educação em infraestrutura e profissionais capacitados que promova a inclusão e a importância da família na evolução escolar da criança. Certamente, um diálogo que  une essas duas instituições resultaria em ganhos para a qualidade do ensino no Brasil.