A família é tida como o alicerce de uma sociedade harmônica. Nela a criança desenvolve noções básicas, tais como comunicação e respeito ao próximo. A escola, além de ser o local aonde a criança vai de encontro ao conhecimento, é também onde é posto em prática o que é aprendido em casa, sendo um complementar ao outro. Entretanto, problemas comportamentais e a falta de envolvimento parental na vida acadêmica podem dificultar essa harmonização na educação da criança. Em primeiro lugar, a imposição de limites nas atitudes e comportamentos do filho é responsabilidade da família, não da escola. O poeta maranhense Coelho Neto nos apresenta a ideia de que a virtude dos pais é revelada na educação dos filhos, sendo assim, o comportamento da criança é apenas o reflexo da conduta familiar. Além disso, a falta de envolvimento dos pais também é um grande problema. Essa falta de interesse por parte deles, acaba gerando uma falta de entusiasmo em aprender por parte da criança. Podendo causar, por consequência, reprovação e até mesmo evasão escolar. Segundo o Ministério da Educação, o Brasil tem um dos maiores índices de reprovação do mundo, 1 em cada 4 alunos completa o ensino fundamental com pelo menos uma reprovação no histórico. Dessa forma, percebe-se que a participação familiar no desenvolvimento educacional da criança é de extrema importância, então o necessário a ser feito pelos responsáveis é essa imposição de limites, dando exemplo e mostrando ao filho o comportamento adequado para viver em sociedade, e em contrapartida, deve haver uma criação de eventos como feiras e gincanas familiares, pela escola, para assim criar uma maior entrosamento dos pais na evolução educacional do filho. Com essas medidas, o aprendizado certamente terá uma evolução positiva.