Enviada em: 20/10/2018

Consoante à segunda lei de Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado inicial até que uma força contrária ao mesmo seja aplicada. De mesmo modo, a não participação das famílias no desenvolvimento educacional das crianças é uma vicissitude que precisa de ser refreada. No entanto, o mau planejamento dos lares e a baixa escolaridade dos pais são fatores determinantes para que essa realidade perdure. Diante disso, fica evidente que uma maior contribuição familiar na educação dos pequenos é uma problemática a ser enfrentada de maneira mais organizada pelo Brasil.   A princípio, é indubitável que crescer em um lar estruturado faz toda diferença na formação de uma pessoa. Contudo, segundo o jornal Folha de São Paulo, 46% dos bebês que nascem no Brasil não são planejados. Consequentemente, são filhos de pais que não estão prontos para cuidar de uma criança. Assim sendo, a base educacional por parte da família fica comprometida.   Outrossim, cabe salientar que,  de acordo com o pedagogo Carlos Xavier, a importância que o indivíduo dá a educação está diretamente ligada a escolaridade do mesmo. Isso posto, percebe-se que a baixa formação os brasileiros faz com que esses não valorizem como deveriam o preparo educacional dos seus filhos. Prova disso é que, conforme o IBGE (Instituto de Geografia e Estatística), mais de 50% dos brasileiros não possuem o ensino médio completo.   Portanto, o governo federal deve investir em políticas afirmativas para o controle de natalidade, por meio da propagação de métodos contraceptivos, visando: diminuir o número de gravidezes indesejadas, combater a formação de lares desestruturados e a criação de pais despreparados. Espera-se, com isso, que a participação familiar na educação das crianças cresça, refreando de uma vez por todas esse problema.