Enviada em: 14/06/2017

De acordo com a célebre frase fomentada pelo ex-presidente da África, Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para o mundo". Sendo assim, é indubitável saber que, muitas vezes, cabe à família um papel significante para a formação cidadã de um indivíduo frente à ética nacional. Contudo, a comunhão nem sempre persiste nos lares familiares, tornando-se necessária a formulação de diretrizes para ampliar a importância e interação parentesca na educação.    Há quem duvide do poder de transformação através da educação entre pais e filhos. No filme australiano, "A menina que roubava livros", uma jovem é influenciada por seu responsável a buscar meios para a prática da leitura, desse modo, alfabetizando à garota e desenvolvendo uma mente aberta para novas visões. Entretanto, a ficção nem sempre torna-se real fora das telas, uma vez que segundo informações da globo, com a expansão do universo capitalista econômico e a elevada concorrência no mercado de trabalho, o profissionalismo converte-se em primeiro plano para os pais, deixando de lado a interação social com os filhos, diminuindo o vínculo afetivo e reduzindo o apoio educacional.    Dessa forma, junto aos fatos supracitados, é possível fomentar que os principais efeitos devido a ausência da comunhão e a interação efetiva familiar, podem desencadear, muitas vezes, mudanças drásticas concernentes ao caráter de uma criança ou um jovem. Nesse contexto, como exemplo, analisando o noticiário de 2011, um cenário hediondo de morte e desespero, "O Massacre de Realengo", apresentou um atentado bárbaro realizado por um ex-estudando de uma escola, o qual assassinou 12 alunos. Isso porque o indivíduo não constituía um contato efetivo de cunho social com seus pais, dificultando o sentimento de segurança em revelar os tormentos físicos e verbais que sofria na instituição por outros estudantes, significando um possível motivo o qual desencadeou a ação brutal.    Mediante a isso, é notório que à família possui importância no desenvolvimento educacional de uma criança. Para ampliar o contato direto entre pais e filhos, cabe à escola corroborar para a busca de bons resultados, a curto prazo, através de palestras socioeducativas, administrada pro sociólogos e pedagogos, dialogando a necessidade de um bom convívio e afetividade no âmbito familiar, visando aumentar a relação entre crianças e responsáveis. Ademais, é imprescindível a atuação governamental sobre a temática, em que o governo atribua verbas à mídia para a criação e persistência de propagandas abordando o assunto, exemplificando por meio de cenas com autores, mostrando a realidade proporcionada com a ausência de uma figura parentesca, com o intuito de conscientizar a sociedade a manter uma educação desde à fase mais tenra e precoce da vida de uma pessoa, dando progresso a frase de Cora Coralina, "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina".