De acordo com Darcy Ribeiro, a educação é libertadora. Desse modo, ela permite acesso a um oceano cheio de oportunidades aos que se dedicam ao conhecimento, proporcionando melhores visão do mundo e condição social. No entanto, sem a participação e incentivo dos pais, as crianças não serão alunos conscientes de seu papel no mundo. O jovem normalmente não tem consciência da importância da educação para seu futuro. Cabe aos pais, portanto, o papel de conscientizadores dos futuros cidadãos, por meio de conselhos e exemplos de pessoas que alcançaram o sucesso estudando. Por outro lado, a educação deve ser utilizada não só para instruir, mas, também, para formar a consciência cidadã nos alunos. Ademais, os pais devem acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos, a fim de tornar o processo de aprendizagem uma atividade dinâmica e integradora de pais e filhos, o que reforçaria o elo afetivo entre a família, tornando, pois, a atividade educacional prazerosa. Sócrates, filósofo grego, já salientava que a construção do conhecimento se faz em grupo e de forma dinâmica. Por outro lado, os pais devem cobrar dos governos melhorias no sistema educacional, por meio de investimentos em educação pública eficiente e adequação dos currículos à nova realidade educacional. Em razão disso, a participação popular é necessária para fortalecer mecanismos institucionais de controle, como bem ressaltou o filósofo francês Montesquieu. Face ao exposto, é necessário empenho e preocupação dos pais com a educação dos filhos . Para isso, sugere-se a participação ativa dos genitores nas reuniões escolares e a plena interação com os docentes, a fim de melhor formar a sua prole .De mais a mais, deve ser criada uma associação de pais para acompanhar os gastos e investimentos em educação, utilizando-se, para tal, da lei de acesso à informação.