O ser humano, ao contrário dos animais, é bastante dependente dos seus geradores para poder se desenvolver. E referente ao desenvolvimento educacional, não seria diferente. A Participação, o acompanhamento e o interesse dos pais pela educação dos filhos é fundamental para o sucesso educacional. Porém, muitas vezes, o contexto de vulnerabilidade social prejudica essa relação entre pais e educação. Segundo informações do projeto Todas pela educação, há uma uma significativa diferença no desenvolvimento educacional de alunos com pais ativos e participativos e de alunos com pais ausentes nas causas educacionais. Como era de se esperar, os pais mais participativos eram responsáveis pelas crianças com os melhores desempenhos .E isso pode ser compreensivo visto que, conforme as ciências cognitivas, o incentivo e a participação dos pais, influenciam o comportamento, a percepção e o conseguente aprendizado das crianças Entretanto, em muitas ocasiões, esse não é o contexto das famílias brasileiras. Muitos pais não tem uma melhor interação com seus filhos devido a várias vulnerabilidades sociais em que estão envolvidos. É notório que o cenário econômico e social brasileiro não é dos mais agradáveis. E por isso, a disponibilidade de tempo para os filhos é prejudicada pela necessidade de várias horas de trabalho. além disso, poucos mecanismo são utilizados pelas escolas para despertar nos pais o interesse pela desenvolvimento educacional dos filhos. E por isso, situações de evasão escolar são comuns. Portanto, mais do que conscientização familiar, combater as vulnerabilidades sociais são necessárias para se resolver esse impasse. Como forma de minimizar essa realidade social brasileira, políticas públicas como o bolsa família, além de requeri a presença dos alunos para o mantimento do recurso, pode solicitar uma participação frequente de pais em eventos educacionais. Além disso, psicopedagogos podem atuar como mediadores entre pais e filhos atuando com visitas domiciliares e acompanhantes de desenvolvimento educacional. Tentando assim, diminuir a falta familiar no acompanhamento estudantil. Porém, mais do que profissionais, o presença familiar é significativa para o bom desenvolvimento infantil. E por isso, a valorização de momentos familiares deve ser prioridade.