Enviada em: 26/06/2017

De acordo com artigo 6º da Constituição Federal de 1888, a educação, juntamente à outros intermediários básicos necessários para a sobrevivência humana, é assegurado como um direito social. No entanto, passados quase 130 anos desse importante compromisso brasileiro, a sociedade evidencia um grande impacto no desenvolvimento educacional das crianças pela ausência da participação familiar. Nesse contexto, faz-se necessário buscar caminhos no intuito de não somente promover maior desempenho acadêmico, mas também aperfeiçoar os mecanismos de comportamentos sociais na escola.       Um dos maiores patrimônios imateriais do Brasil é, sem dúvida, a conquista da educação para todos os cidadãos, por conseguinte é essencial valorizar e, sobretudo, aprimorar esse mecanismo indispensável para a evolução humana. Entretanto, a atual realidade põe em xeque essa lógica, pois, frequentemente, é evidenciado aumento de evasão e repetência escolar, não poucas vezes, seguidos por problemas de comportamento. Um exemplo disso, apresentado pela revista Época, demonstra a distinção de conduta dos filhos de pais ativistas e de pais distantes. Esse é um problema, entre tantos, que encara a triste realidade de uma má estrutura familiar na sociedade brasileira.           O Brasil é um país subdesenvolvido cuja educação é uma de suas prioridades, porém há muita necessidade de aperfeiçoamento. Apesar disso, os problemas gerados pela influência da família ainda persiste. Nesse sentido, muitos pais desconhecem meios que colaboram para maior aprendizagem dos jovens. Prova disso, é que, o Todos Pela Educação forneceu cinco atitudes que devem ser feitos pelos responsáveis que podem beneficiar o desempenho escolar das crianças e jovens. Além disso, considerar que apenas a escola educa, ao contrário do que se pensa, funciona como um empecilho para a resolução dessa problemática.           O estímulo por maior desempenho acadêmico aliado ao aperfeiçoamento de comportamentos socais e escolar são, portanto, os caminhos que precisam ser trilhados pela sociedade brasileira objetivando combater a evasão e repetência escolar. Para tanto, o MEC deve incentivar a união entre escola e família, através de uma ampla discussão sobre os efeitos dessa combinação na vida dos jovens. Em paralelo a isso, é papel do Município e do Estado criarem projetos, se espelhando no Esporte Para Todos, que visam a inclusão das crianças na escola e, consequentemente, auxiliar o desenvolvimento físico e psicológico dos alunos diante os obstáculos em seu cotidiano. Afinal, a educação somada à atenção dos responsáveis são alternativas eficazes para otimizar o cumprimento do artigo 6º da Constituição Federal de 1888.