A participação familiar é muito importante no desenvolvimento educacional infantil, porém existe uma faixa etária específica para o envolvimento da família. A proporção com que os pais participam da vida acadêmica dos seus filhos influencia diretamente no comportamento social dessas crianças, podendo até mesmo destruir por completo seu futuro profissional e suas relações em grupo, crianças que não estão acostumadas a errar e a passar pelas situações complicadas da vida, quando chegarem a uma idade mais avançada estarão mais suscetíveis a desenvolver doenças psicológicas como a depressão. Os pais terem uma participação na vida estudantil de seus filhos, impedindo-os de cometer grandes erros, faria com que eles pensassem que estão ajudando essas crianças a ir bem nos estudos, e a ter uma vida profissional de sucesso no futuro. Porém é quando se é criança que a pessoa constrói a base de seu caráter, e cometer erros é importante para todos. Portanto é necessário que haja um equilíbrio entre o quanto os pais vão ajudar e a necessidade da criança para que não ocorra uma atenção e prevenção excessiva privando-a de aprender com seus erros. Há quem diga que o envolvimento paterno nunca é de mais. É de conhecimento popular a frase: "É errando que se aprende", existe grande verdade neste ditado, pois não há como uma pessoa aprender e dar valor a algo sem errar, e tentar várias vezes, então esses pais estão privando seus filhos dos erros e das dificuldades do aprendizado, e essas crianças vão crescer sem dar valor as suas conquistas, porque não tiveram qualquer dificuldade em consegui-las. Para que os problemas de excesso ou falta de envolvimento familiar seja resolvido, é necessário que ocorram diversas pesquisas sociais de grupos de famílias, identificando o quanto eles participam das vidas dos seus filhos, e que essas crianças sejam acompanhadas até a vida adulta, e com isso criar uma tabela padrão com o envolvimento ideal que os pais tem que ter nas vidas de seus filhos, e distribui-la nas escolas.