A família, sociologicamente falando, é considerada como uma contato primário, ou seja, aquele que tem afeto, relações íntimas. Por ser um contato primário, essa tem papel fundamental na educação de crianças e adolescentes. Porém nem sempre os pais cumprem esse papel educacional e acabem por "terceiriza-los" através da escola e da mídia. Segundo o filósofo Mário Sergio Cortella, a mídia pode agir como corpo docente a partir do momento em que os pais transferem um pouco seu papel de educar para essa. As crianças de 2 anos assistem mais de 1000 horas anuais a televisão. Baseado nisso, pode-se concluir que os menores estão sujeitos a qualquer tipo de conteúdo, podendo, claramente influenciar na formação moral delas, tanto para o lado positivo ou negativo, sendo mais óbvia esta última, sem a presença da família. Além disso, existe a escola, que é um corpo docente propriamente dito, porém ela deve ser aliada à família. Aquela tem papel fundamental na formação dos alunos, embora, a maioria delas possuem uma Educação Bancária, segundo Paulo Freire, à qual contribui pouco para a construção moral e crítica dos pequenos, por isso a família tem a função de contribuir, complementar o desenvolvimento dos filhos. Fica claro, portanto, que a família tem grande importância na educação dos filhos. E para incentiva-la a cumprir tal missão, cabe a mídia promover campanhas sobre a relevância dos responsáveis na formação dos filhos, através de propagandas televisivas e nas redes sociais. Além disso, cabe a escola, através de palestras, orientar os pais sobre a importância da sua presença na vida dos alunos. E por fim cabe a própria família contribuir para educação de seus filhos, através de presença na vida escolar e pessoal deles.