Ben Carson, neurocirurgião pediátrico de renome mundial, foi o primeiro médico a separar, com vida, gêmeos xifópagos unidos pela cabeça. Oriundo de família americana pobre, Ben Carson tinha comportamento agressivo e péssimas notas no colégio, mas, graças à motivação e determinação de sua mãe, foi capaz de contornar suas fragilidades e alcançar excelência acadêmica. Evidentemente, o interesse e acompanhamento habitual dos pais no processo educacional de seus filhos tem poder transformador, podendo otimizar o desenvolvimento escolar. Em contrapartida, adentrar a vida escolar dos filhos pode representar um desafio. Mesmo tendo a disposição matérias e livros que ensinam a melhorar a participação da família no processo educacional, muitos pais não o fazem, seja por falta de tempo ou por, simplesmente, acreditar que os filhos não dão valor aos seus conselhos. Indubitavelmente, a falta de tempo é um dos principais fatores que distanciam pais e filhos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstra o aumento gradativo no número de mulheres inseridas no mercado de trabalho. Assim, a cada ano aumenta a quantidade de mães e pais indiferentes aos assuntos do lar por força de trabalho. Ademais, acredita-se que, o pouco tempo de conversa com os filhos não surte efeito, um mito. A revista Istoé, em 2012, confirmou que a maioria dos pais pensam desse modo. Porém, garante que os jovens apenas fingem não ouvir, mas na realidade guardam tudo o que foi dito, dando muito valor a esses momentos. Assim, em virtude da importância dos pais no desenvolvimento educacional de seus filhos, é primordial contornar a falta de tempo, estabelecendo pequenos momentos de interação, capazes de motivar os filhos e aproximar todos os membros da família. Outrossim, a escola, em seu caráter formador e socializante, deverá, nas reuniões de pais, utilizar jornais, revistas e fatos para reforçar a importância do envolvimento familiar, afim de potencializar a aprendizagem e o desempenho acadêmico.