Enviada em: 21/08/2017

O alemão Albert debatendo acerca das consequências da humanidade, afirmou: "A menos que modifiquemos nossa maneira de pensar, não seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma como nos acostumamos a ver o mundo". A partir dessa alegação, pode-se consolidar a negligência das famílias no processo educacional em decorrência da existência da escola. Sendo assim, faz-se necessária uma discussão crítica a fim de se propor medidas concretas a amenizarem tal problemática.    Visto que a vida familiar mudou bastante nos últimos tempos, as atitudes, os comportamentos e as primeiras experiências instrucionais nascem sob a influência dos lares. Portanto, as maneiras de falar, de ser, de agir com as pessoas e de enxergar o mundo são reproduzidas no desenvolvimento dos filhos. Dessa maneira, os valores morais, como o sistema de crença e o padrão etilista, manifestam de forma impactante nas habilidades e competências da criança, assim como, em alguns casos, podem resultar em problemas gravíssimos: depressão, estresse e baixa autoestima.    Por conseguinte, os efeitos sociais decorrentes de famílias agressivas e restritas formam filhos isolados socialmente e dependentes para a resolução de problemas. Entretanto, há parentelas super protetoras as quais tendem a ser inibidas provocando a pouca autoconfiança. Da mesma forma, existem familiares motivadores os quais ensinam acerca da perseverança e resiliência, logo, desempenhando um papel fundamental na caracterização de superação, confiança, aprendizado e sucesso intelectual.    Em decorrência disso, cabe ao terceiro setor - composto por associações que buscam se organizar para conseguir melhorias - estabelecer um projeto com a escola para a aproximação entre pais e filhos, por meio de palestras, com intuito de abranger a relevância das famílias. Além dessa proposta, também, é eficaz que os parentes dialoguem com os filhos sobre o ambiente educacional e os compromissos escolares, por meio de regras, para que haja um maior vínculo no desenvolvimento. Resta saber se, de fato, haverá vontade, não só política, mas também participação social.