Em outros tempos, acreditava-se que a Escola deveria educar as crianças e aos pais restava o papel de fornecer moradia, alimentação e segurança. A manutenção dessa mentalidade traz um grande risco para a sociedade, visto que dessa forma o jovem não recebe o devido apoio familiar podendo causar um desinteresse estudantil, o que sem dúvidas acarretará problemas para o aprendizado do mesmo. É sabido que para um jovem que está passando por um período de formação de caráter, a participação da família no processo é de extrema importância. Logo, se núcleo familiar não apoiar e incentivar o hábito do estudo, dificilmente a iniciativa partirá da criança. Formando um jovem atrasado em relação aos demais. Esse fato se deve a pais que trabalham em excesso e acabam por deixar a educação do filho em segundo plano, ou acreditam que a mesma é de responsabilidade única e exclusiva da Escola. Ao não participar da vida escolar, o responsável desmotiva e acaba por prejudicar o desenvolvimento intelectual de sua prole. No passado as escolas educavam as crianças inclusive por meio de castigos físicos, fato impensável na contemporaneidade. Hoje, muitos alunos não respeitam a imagem do professor e é assustadoramente comum escutarmos casos de agressão ao mestre de sala. Para o futuro, não seria interessante uma instituição de ensino lutando sozinha em prol da educação dos menores, uma maior participação familiar é não só importante mas também fundamental para o avanço da Nação. Diante do exposto, portanto, é necessário que haja uma intervenção Estatal buscando por meio de propagandas nas grandes mídias exaltar a importância da aliança entre família e escola. A sociedade, por sua vez, deve abolir o pensamento de que a educação cabe as escolas e fortalecer as APM's (Associações de pais e mestres). Cabendo ainda ao cidadão apoiar o filho de maneira que o auxilie no cumprimento de seus deveres mostrando os caminhos de obtenção do conhecimento e evidencie para o mesmo os benefícios do estudo para sua vida futura.