No limiar da Ditadura Militar em 1964, as pessoas vivenciavam um regime contra as decisões popular no setor governamental. Nesse sentido, após o fim desse período antidemocrático é preciso evidenciar a importância da participação política para a efetivação da cidadania no Brasil. Diante disso, deve-se analisar a falta de interesse dos indivíduos comuns pela política e a ausência das escolas em propor debates para despertar o senso crítico dos jovens sobre esse tema. Primeiramente, a falta de interesse dos indivíduos comuns pela política é um problema na sociedade contemporânea. Isso porque, desde o período Oligárquico, ainda é presente a questão do Voto de Cabresto no âmbito social; pois, essa é uma ação que demonstra claramente o interesse próprio de obter vantagens - por meio de compras de votos - ao invés de analisar a competência de um candidato para garantir melhorias para toda esfera populacional. Nessa lógica, a campanha política ainda é uma forma de corrupção para poder se eleger, visto que as pessoas eleitoras contribuem para esse crime. Portante, é preciso a criação de projetos pedagógicos para educar as próximas gerações no intuito de sanar com essas atitudes desde épocas passadas. Em segundo lugar, nota-se, ainda, que a ausência das escolas em promover debates para despertar o senso crítico dos jovens também é um problema que contribui na falta da efetivação da participação política. Consoante ao filósofo alemão Habermas, qualquer problema é solucionável com base no dialogo. Nesse viés, as Instituições de ensino devem organizar um espaço para comunicação dos alunos e professores, para citar o período "Diretas já" como um momento que várias pessoas de diferentes idades foram às ruas garantir o seu direito de voto e a volta da Democracia - após o Ato Institucional Número 5 -. Logo, essas é uma medida profilática de suma importância para promover a participação popular nas decisões políticas. Por fim, considerando os aspectos mencionados, fica evidente a necessidade de medidas para reverter a situação. As Escolas devem investir em aulas interdisciplinares para despertar a atuação dos estudantes no ambiente político, por meio de palestras, debates e teatros que objetivam despertar o senso crítico desses futuros adultos, a fim de acabar com a compra de votos. Só assim então é possível prosseguir para uma cidadania de legalidades com o auxílio da comunicação - razão dialógica que busca o consenso social - como defendido por Habermas.