Enviada em: 19/07/2019

De forma análoga, a Europa Ocidental, que foram as sociedades contemporâneas que primordialmente consolidaram o regime democrático representativo, seria possível acreditar que  sistema político democrático que também foi aderido pelo Brasil, deve-se pela grande participação dos cidadãos. Conquanto, pesquisas sociológicas apontam que a parcela da população que está de fato envolvida com as questões políticas e governamentais ainda é pequena. O direito ao voto é a principal forma de exercer participação nas decisões políticas de um futuro governo, entretanto esse não deve ser o único meio de expressividade do cidadão.        Segundo o italiano Giacomo Sani existem três níveis de participação política. O primeiro nível trata-se de uma forma menos intensa, como participar de reuniões. O segundo nível já se torna um pouco mais ativo, no qual se realiza trabalhos voluntários em organizações políticas e manifestações. Já o terceiro nível torna-se mais atuante, quando o individuo candidata-se, em busca de uma participação ativa e diária.       Segundo o líder indiano Gandhi, “O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente”. Logo, percebe-se que a participação política engloba diversas atividades, como votar, se candidatar a algum cargo político, apoiar um candidato, contribuir financeiramente para um partido político, participar de reuniões, manifestações ou comícios públicos etc. Evidentemente a população brasileira ainda não alcançou uma participação efetiva e expressiva na direção do governo. Infelizmente muitos ainda vendem ou trocam o principal direito expressivo sem se dar conta que o candidato que já inicia desta forma, provavelmente não será diferente dos muitos outros corruptos que estão no poder.        Infere-se, portanto, que o envolvimento da sociedade com os assuntos políticos deve ser incentivada e bem instruída, iniciando nas escolas, ainda nos ensinos básicos. Para que o individuo cresça consciente dos valor do sábio exercício de sua cidadania.