Enviada em: 01/06/2019

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, a expectativa de vida no Brasil chegou aos 76 anos. Nessa conjuntura, a discussão a respeito da qualidade de vida dos idosos tornou-se abrangente, ressaltando a relevância das atividades físicas. Contudo, a habitualidade do sedentarismo e a negligência social com os idosos ameaçam o bem-estar da "terceira idade".       Consoante aos artigos publicados pelo cientista Mikel Izquierdo, o avançar da idade traz, naturalmente, limitações, que podem ser mitigadas com exercícios físicos. Embora a senilidade esteja associada a doenças como hipertensão arterial, sarcopenia e osteoporose, o abandono do sedentarismo pode reverter alguns quadros clínicos e evitar acidentes caseiros. A prática regular e monitorada de exercícios, sobretudo de musculação, garante que as vitalidades física e mental sejam conservadas.       De acordo com o doutor em ciências da saúde Paulo Gentil, musculação praticada por idosos não apenas remedeia doenças, como também pode preveni-las. Nesse contexto, o estímulo aos exercícios físicos dissocia-se do caráter estético, unicamente, e atrela-se à qualidade de vida. Incentivar a frequência de idosos em academias pode restaurar a saúde física e reduzir, inclusive, sintomas de depressão.       Torna-se evidente, portanto, que é fundamental promover saúde para os idosos. Inicialmente, cabe ao Ministério da Saúde oferecer, por meio da destinação de investimentos, profissionais especializados na área geriátrica, como fisioterapeutas e educadores físicos em postos de saúde, para atenderem aos idosos. Outrossim, estruturar academias ao ar livre adaptadas para idosos, com profissionais para atendê-los, a fim de reduzir o sedentarismo e viabilizar socialização. Destarte, propiciar qualidade de vida à terceira idade.