Enviada em: 02/06/2019

"O importante não é apenas viver, mas viver bem." Em sua citação, Platão define a maneira de vida que um indivíduo deve buscar. Dessa forma, no que tange às pessoas da terceira idade, esse modo passa pela prática de exercícios físicos na pretensão de um envelhecimento bem sucedido. Entretanto, as poucas opções de acessibilidade às práticas físicas e o desgaste corpóreo e cognitivo do ser são entraves para a manutenção ativa dos idosos.   Mormente, não há locais específicos suficientes para que idosos pratiquem atividades físicas. Isso decorre em razão da incúria governamental em promover métodos e programas com profissionais qualificados à ministrarem aulas para as pessoas dessa parcela populacional. Nessa conjectura, vê-se que não há um planejamento social voltado a prevenção da saúde física e mental dos idosos. Como resultado, o Estado configura-se como agente perpetuador do problema abordado.   Outrossim, o fator psicológico e físico dos idosos formam outros desafios a serem combatidos. Nesse viés, é preciso quebrar o paradigma de que  o envelhecimento é um fator biológico em que o indíviduo não serve para tais atividades. Destarte, esse entrave, na maioria dos casos,  deixa de conceder aos idosos à busca pela autonomia de realizar atividades do cotidiano sem  o auxílio de outras pessoas. Assim, observa-se que além do Estado, o meio social também torna-se inerte aos casos em tela.   Em suma, faz-se necessária a adoção de medidas atenuantes aos problemas discutidos. Com isso, urge que o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, crie um programa voltado a prática de atividades físicas para idosos, em que os postos de saúde da família tenham educadores físicos elaborando formas lúdicas para essa fração da sociedade adote esse estilo como forma de viver. Ademais, é imperioso que as ONG´s em conjunto com os meios midiáticos realizem palestras com a presença de idosos, psicólogos e educadores físicos, sendo discutido a importância da prática de atividades físicas na terceira idade, como forma de estimular essas pessoas a alcançarem a independência de atividades cotidianas.