Enviada em: 12/07/2019

Um  dos trechos da música do filme Madagascar dizia: "I like to move it, move it". Assim, este deveria ser o lema de todos aqueles que almejam uma melhor qualidade de vida de acordo com a gerontologia preventiva. Nesse sentido, percebe-se a importância do movimento na prevenção de doenças crônicas e também numa melhora da condição física dos idosos, mantendo-os ativos e independentes, visando um envelhecimento saudável.      Segundo a OMS, a inatividade física é o quarto principal fator de risco de morte no mundo, levando a óbito aproximadamente 3,2 milhões de pessoas por ano. Essa realidade aponta a falta de atividade físi-ca como um fator chave em referência às doenças crônicas, trazendo à tona o impacto dessas enfermi-dades na população. No Brasil, segundo o IBGE, as doenças crônicas atingem 3 em cada 4 idosos. Com isso, urge políticas e planos para o combate a inatividade física, visando à promoção de saúde.      Ademais, com o passar dos anos, o envelhecimento biológico começa a se manifestar no organismo, contribuindo para a diminuição da mobilidade, equilíbrio e outras condições físicas, resultando na diminuição da eficácia em parte da população idosa de realizar atividades básicas do dia-a-dia. Diante disso, a prática de atividade física oferece importantes benefícios a população da terceira idade, tais como fortalecimento muscular, melhora do equilíbrio, dentre outros que corroboram para um progresso na condição funcional do idoso.      Fica evidente, portanto, a importância do movimento por meio da atividade física, na prevenção de doenças crônicas e na melhora da condição física dos idosos. Nesse sentido, faz-se necessário que o Ministério da Saúde trabalhe os três eixos de atenção, aspirando a diminuição e/ou controle das doenças crônicas. A atenção primária seria realizada junto a mídia, mediante campanhas publicitárias voltadas para o público em geral e da terceira idade, alertando sobre o aumento do índice da doença crônica com relação a inatividade física; a atenção secundária seria junto as UBS, com marcação de consultas e exames regulares junto ao geriatra, como medidas preventivas e de controle das doenças já existentes e a atenção terciária seria junto as Prefeituras, onde parques e praças seriam utilizados na realização de programas de atividades físicas, voltados para o público da terceira idade, sob orientação de profissionais e estagiários de Educação Física. Além disso, cabe a família dos idosos, dar continuidade a este trabalho nos lares, incentivando-os a permanecer nos programas, orientando-os sobre a importância da independência em realizar as atividades diárias domésticas e sociais, sendo relevante ainda, a realização das atividades físicas dentro de casa, orientando-os que viver é ação, é movimento, que eles devem mover-se mais para obter uma melhor qualidade de vida.