A famosa “melhor idade” pode não ser levada ao pé da letra, já que idosos encontram muitas dificuldades no seu cotidiano, ações básicas como se alimentar, se vestir ou até mesmo ir ao banheiro, podem ser um obstáculo imenso. O ceticismo em relação à idade e suas limitações não pode existir entre os mais velhos, e a prática é uma das melhores formas de entendimento. Atividade físicas podem ser a chave para uma velhice saudável e prazerosa. Os dados sobre sedentarismo e diminuição de vigor entre os idosos têm aumentado entre as pesquisas mais recentes, o que consequentemente leva à diminuição da qualidade de vida. No âmbito do conforto de seu próprio lar e da conformidade de sua “condição limitante” (já que os mais velhos obviamente não tem a mesma disposição de antes) muitas vezes a realização de atividades físicas é considerada desnecessária. Atividades físicas, classificadas como movimentos básicos e que envolvam qualquer tipo de gasto de energia, são essenciais em qualquer etapa da vida e isso já não é mais segredo, porém, não é levado à sério. Uma simples caminhada matinal pode melhorar o desempenho de um dia inteiro. Como defende Fábio Ibrahim, um pensador: “Atividade física também é alimento para o corpo e alma”. Além disso, nunca é tarde demais para começar. A velhice deveria ser a idade de aproveitar tudo aquilo que foi construído por toda vida, com boas condições físicas tudo fica mais fácil, e o esforço não precisa ser grande. Conclui-se, portanto que o incentivo à realização de atividades físicas à idosos é sim necessário e completamente benéfico. Mesmo que não seja algo comum, pode se tornar. O governo, juntamente com o Ministério Público e o Centro Integrado de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (CIPDI) devem, em conjunto, propor campanhas para a conscientização e incentivo de atividades físicas entre os idosos e facilitar condições para que isso aconteça, criando mais parques interativos e próprios para tal idade. A velhice é a prática da sabedoria, e em todos os aspectos, deve ser incentivada.