Enviada em: 01/10/2018

O Brasil desperdiça cerca de um 1/3 da sua produção de alimentos, segundo a ONU, Organização das Nações Unidas. Entretanto, o país está entre aqueles que fazem parte do mapa da fome, segunda a referida instituição. Dessa forma, é preciso combater o desperdício alimentar e assim, garantir o direito à alimentação.       A teoria de Malthus afirma que a população cresceria em proporção geométrica e a produção de alimentos em proporção aritmética. Contudo, com os avanços tecnológicos da Revolução Verde, tal como o incremento de máquinas e técnicas agrícolas, isto não ocorreu. Assim, a produção de alimentos aumentou e o desperdício também.Por isso, muitas pessoas ainda passam fome no mundo, pois o alimento produzido não é distribuído igualitariamente devido à fatores econômicos e às perdas no transporte e distribuição.       Por outro lado, diante da abundância de alimentos e do consumismo há uma cultura de descarte daqueles alimentos cujo aspecto físico não atende aos altos padrões de exigência social. Com isso, são descartadas frutas e verduras, dentre outros, em perfeitas condições de uso, sendo que estes poderiam ser utilizados na alimentação da população em geral. Assim, o descarte inadequado gera perdas que tais com a falta de alimento para os mais pobres , o desperdício de recursos como o uso da terra, a mão de obra e os gastos no processo.       Desta feita, é preciso reduzir o desperdício já que ele tem graves consequências sociais. Para tanto a população precisa ser educada a fim de aprender a usar de forma sustentável e racional os alimentos de que dispõe. Isso pode acontecer através de campanhas publicitárias educativas nas redes sociais e na televisão que serão disponibilizadas pelo Ministério da Educação em parceria com os estados e municípios. Dessa forma, as mudanças comportamentais são imprescidíveis para que a teoria malthusiana não se concretize.