Desde a Revolução Industrial e, posteriormente, ao Capitalismo, o Brasil passou por diversos problemas relacionados ao desperdício de alimentos. Dessa forma, surge alguns fatores relacionados a essa problemática, como a produção de alimentos em excesso, bem como a compra excessiva de produtos por pessoa. É importante pontuar, de início, que a produção de alimentos em excesso, por parte de algumas empresas, causa o desperdício de alimentos. Prova disso são os dados da FAO afirmarem que cerca de 54% do desperdício alimentar ocorre na fase inicial da produção. Tal situação ocorre devido a essas empresas visarem o consumo exacerbado de alimentos por pessoas e, posteriormente, a lucratividade, produzindo, assim, grandes quantidades de alimentos. É fundamental destacar, ainda, que as pessoas, a cada dia, estão comprando mais produtos desnecessários, aumentando, desse modo, o número de alimentos desperdiçados. Logo, o documentário "A História das Coisas" faz uma crítica a esse modo de produção capitalista, em que o país é vítima de uma sociedade consumista que, a cada dia, aumenta o número de matéria orgânica jogada nos lixões. Como consequência dessa prática, aumenta a poluição atmosférica, pois os alimentos perdidos ou depositados são vulneráveis à decomposição, em que se transformam em metano e gás carbônico, gases poluidores, os quais são responsáveis pelo aquecimento global. Segundo a FAO, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados anualmente. Para reverter essa situação, é necessário, portanto, que o Ministério da Saúde, juntamente com as mídias, contribua, por meio de palestras, panfletos e anúncios, na divulgação de notícias sobre a realidade do Brasil, mostrando o enorme desperdício de alimentos. Soma-se a isso o ensino à produção de receitas caseiras por meio de cascas, raízes e sementes, a fim de que diminua o desperdício e tornem cidadãos que se preocupam com a sustentabilidade do planeta.