Enviada em: 14/08/2017

Pesquisas realizadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba) apontam que a quantidade de alimentos desperdiçados anualmente, são capazes de sustentar cerca de 9% de toda população brasileira. Dessa forma, é notório o grande problema enfrentado pelo país relacionado a esse assunto, a qual afeta diversas áreas, como social, econômica e, até mesmo, ambiental. Logo, torna-se essencial que ações revertendo esse quadro sejam tomadas.      Em primeiro lugar, para ampliar esse assunto, ressalta-se algumas das causas ligadas ao desperdício de alimento, sendo: o consumismo e o caminho percorrido até a moradia da população. Devido ao alto índice de compras de alimentos, que, em muitos casos, não são ingeridos pelas pessoas, a quantidade de produtos jogados fora, por exemplo, em restaurantes, padarias, lanchonetes, dentre outros, é muito alto. Outro fator que auxilia nesse problema é a má gestão das empresas responsáveis por limpar, vender e transportar, que de acordo com a dados da ONUverde, contribuem com cerca de 90% de todo desperdício do país.       Em segundo plano, é importante relatar uma das consequências geradas pelo desperdício alimentar: a degradação do meio ambiente. A utilização de água para os alimentos não consumidos é muito grande, que gera, dessa forma, gastos desnecessários, levando a um elevado percentual de perda dessa substância tão importante para a vida. Além disso, a decomposição que ocorre com os restos de comida, lançam sobre a atmosfera milhares de gases dos quais agravam o afeito estufa, contribuindo, assim, para a destruição do planeta.     Portanto, é de extrema relevância que medidas sejam devidamente feitas. Como é de responsabilidade do Poder Legislativo promover leis rigorosas, multando as empresas que desperdiçarem mais de 5% de toda produção, a qual leve, dessa forma, com que o monitoramento desses locais sejam devidamente realizados para evitar a persistência desse fenômeno. Outrossim, é importante que a população reveja suas compras em supermercados e sacolões, utilizando listas que apontem a quantidade devida a cada pessoa, para que, assim, somente o necessário seja comprado, evitando o grande  desperdício que acontece.