Enviada em: 24/08/2017

Muito se discute no país a respeito da enorme produção constante de alimentos, sobretudo o desperdício de grande parte dessa safra, que poderia alimentar muitas famílias brasileiras carentes, atualmente. Em suma, o desperdício de alimentos,a cada ano, cresce regularmente, fazendo com que, mesmo com tantos programas que tentam minimizar esse mal, a população não se conscientiza, fazendo com que o desperdício seja uma atividade normalizada no cotidiano brasileiro. Dessa forma, é necessário que a sociedade atual tenha cada vez mais consciência sobre aproveitamento total de muitos alimentos, além de estar ciente das várias campanhas e programas, que muitas vezes não são tão divulgadas na mídia, que tentam diminuir esse ato.      Historicamente, o não aproveitamento de frutas,legumes e derivados nos lares brasileiros é algo rotineiro, como mostra o curta documentário "Ilha das flores" dirigido por Jorge Furtado de 1989, em que aborda o desperdício de alimentos, o precário armazenamento e o destino final de um tomate, em que mesmo depois de quase 20 anos, ainda é uma realidade tão atual.       Aliado a isso,a falta de discussão nas escolas, local em que o indivíduo desenvolve o senso crítico, faz com que o desperdício e o descompleto aproveitamento de alimentos não seja algo que ganhe relevância no cotidiano presente e futuro do aluno. Além disso, a falta de visibilidade que grandes projetos sociais possuem para a minimização desse mal é preocupante. Varias propostas como, a "Fruta imperfeita" que comercializa alimentos esteticamente feios(como uma cenoura torta), o "Disco Xepa" que distribui sopas com sobras de alimentos para comunidades carentes e o "Comida Invisível" que pretende fazer um 'food truck' para conscientizar alunos e escolas sobre o reaproveitamento de alimentos, não são divulgados em grande proporção pela grande mídia e o Estado.      Nesse sentindo, com os argumentos acima, é nítido que o desperdício e o não reaproveitamento completo de alimentos precisam ser combatidos. Logo, é de extrema que o Estado juntamente com os mais influentes meios de comunicação devam criar campanhas que divulguem os projetos citados anteriormente. Ademais, as instituições de ensino, em novo modelo de educação mais didático e menos arcaico, trabalhe em aulas interativas sobre malefícios para o ser humano, a sociedade brasileira(em especial a mais carentes) e a natureza do constante desaproveitamento de frutas e legumes, fazendo com que o brasileiro cresça consciente em torno do consumo no dia a dia.