Enviada em: 16/08/2018

Dizia o pensador e iluminista Immanuel Kant: “O homem é aquilo que a educação faz dele.” Diante da fala do filósofo, o ato de educar é o meio mais plausível para solução de qualquer problema. Por exemplo, a importância em garantir acessibilidade a todos. Essa adversidade se deve à herança sociocultural e à negligência do estado ao não resolver o quanto antes essa problemática.        É notável que no iluminismo, a busca por direitos básicos como a vida, a liberdade e o bem-estar era incisiva. Sendo assim, essa pretensão pela aquiescência de não estar às margens da sociedade é mais que uma vontade, é uma necessidade. Prova disso, são os diversos cadeirantes, deficientes visuais e outros que têm dificuldades em se locomover em calças e vias públicas. Consequentemente, o Brasil coloca essas pessoas às margens do meio social, que de acordo com o ultimo censo do IBGE, 24% da população brasileira tem algum tipo de deficiência.         Ademais, é fundamental enfatizar que, a acessibilidade não tem sido priorizada pelo estado. Com isso, mediante a pequena quantidade de piso tátil, calçadas padronizadas e rampas de acesso nas inúmeras cidades brasileiras, deixa claro que esse assunto não tem sido uma prioridade para o governo. Com isso, os portadores de necessidades especiais são marginalizados e esquecidos por muitos, dentre as rampas de acesso existentes, inúmeras não seguem as medidas e angulações aconselhadas, diversos pontos turísticos e agências bancarias não tem piso tátil, dificultando a locomoção de cegos. Dessa forma, inúmeros são os prejuízos, desde acidentes, causados por calçadas desniveladas a até mesmo o que dificulta acesso a ambientes públicos.         Ante à problemática apresentada, fica claro que governo e sociedade devem agir em conjunto. Desse modo, o corpo governamental na forma do Ministério da Educação e Ministério do Desenvolvimento, Planejamento e Gestão tendo o dever de produzir cartilhas e palestras sobre a importância do respeito para com os deficientes, deve também, construir rampas de acesso nas escolas que ainda não tem e reformar as que não estão em boas condições. O Ministério do Desenvolvimento, Planejamento e Gestão, a princípio, deve construir rampas, pisos táteis e estabelecer uma padronização nas calçadas de todo o país. Ainda mais, a sociedade deve colaborar com a preservação dessas construções.         Diante dos fatos apresentados, uma politica pró-educação é o meio mais plausível para alcançar todos os objetivos, e que os individuos em geral tenham acesso a uma sociedade mais fraterna, igualitária e de liberdade, garantindo o direito de todos, sendo um deles a acessibilidade.