Ao longo do processo de formação do Estado brasileiro,nota-se o inicio da urbanização brasileira,no século XX,como um grande passo para garantir acessibilidade para todos.Entretanto,percebe-se que mesmo com o avanço da modernização ainda há cidadãos sofrendo com a falta de acesso,principalmente os deficientes.Com isso,surge a problemática da insuficiência das leis e da lenta conscientização dos brasileiros a respeito disso. Nesse contexto,é notório que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema.De acordo com Aristóteles,a política deve ser utilizada de modo a trazer equilíbrio a sociedade.Contudo,apesar da Lei da Acessibilidade ser um grande avanço,várias cidades brasileiras sofrem com ruas e calçadas emburacada,há diversos ônibus sem rampa para os cadeirantes e o preconceito no mercado de trabalho que está sendo superado ao poucos.Dessa forma,o Estado falha em promover bem estar a população. Nesse sentido,destaca-se o papel das escolas em auxiliar na formação do caráter das crianças.Como já dizia Kant,"O homem é aquilo que a educação faz dele".Sendo assim,trazer a lucidez sobre os problemas de acessibilidade do Brasil aos jovens é um grande progresso,haja vista em países com melhor escolaridade,geralmente a população sofre menos com isso. Entende-se,portanto,que a continuidade do problema é fruto da ineficácia das leis e da lenta mudança da mentalidade social.Assim,o Estado deve promover políticas públicas,melhorando a infraestruturas da cidades,principalmente nas áreas que mais precisam,liberando verbas públicas aos órgãos responsáveis por esse serviço.Por fim,as instituições educacionais,com um maior investimento do Governo,necessitam auxiliar a formação crítica dos jovens,por meio de palestas sobre a problemática em questão,aulas de ética e moral,com o propósito de construir uma geração mais desenvolvida.