Enviada em: 16/10/2017

Desprezo, angústia, tristeza. Esses são os sentimentos que assolam as pessoas portadoras de deficiência. Isso se evidencia não só pela falta de acessibilidade nos lugares públicos e privados, como também no desrespeito de muitos cidadãos que não praticam a cidadania e a igualdade. Haja vista que acessibilidade e a igualdade faz com que a sociedade seja mais harmônica e de boa convivência.       Em primeira instância, vale a pena ressaltar a falta de acessibilidade no tecido social brasileiro, o que tem causado muitos transtornos para uma grande parte da população. Isso de deve ao fato da exclusão e limitação social em muitos ambientes. Prova disso, é a dificuldade de locomoção e acesso que pessoas com deficiência física têm que enfrentar, a falta de piso tátil, rampas, sinais sonoros e elevadores vêm sendo motivos notórios que causam o desprezo às pessoas com necessidades por parte de um modo político-econômico egocêntrico. Dessa forma, é necessário o direito de ir e vir garantido a todos.       Outrossim, não basta as dificuldades já enfrentadas, ainda são vítimas do preconceito. Constantemente, os telejornais retratam a falta de respeito com as pessoas que possuem alguma deficiência. Tais atitudes levam a sociedade ao pleno caos da cidadania, onde os indivíduos não pensam no próximo e se quer sabem conviver com as diferenças. Isso tem causado problemas psicológicos que devem ser combatidos como a falta de autoafirmação e depressão. Contudo, é necessário a punição aos agressores físicos e verbais, ademais os reeducando a viver com as diferenças e aprender com elas.       Fica claro, portanto, que é preciso um grande passo para se ter um acessibilidade para todos. Cabe ao Governo em consonância com as Instituições Privadas um reestruturação não só na estrutura como na abertura e  ampliação das vagas para cidadãos com necessidades especiais. Por fim, o Ministério da Educação juntamente com às escolas devem por meio de palestras e aulas específicas retratarem a importância de respeitar e conviver com as divergências, como o objetivo de formar cidadãos conscientes e melhores. Assim teremos uma sociedade que segundo Lavoisier, não se cria, não se perde, mas se transforma; desse modo, para melhor.