A Amazônia é a maior floresta do mundo, tanto em área quanto em biodiversidade. Todavia, ao invés de se proteger a região, a agropecuária a explora cada vez mais, principalmente após a década de 1960, mesmo que as atividades por ela praticadas sejam muito dependentes do potencial hídrico amazônico. Além disso, as milhões de espécies endêmicas que lá habitam, são muito importantes na busca de diversos medicamentos. Dessa forma, a agricultura e pecuária são os principais causadores do desmatamento. Diversos programas do governo, criados a partir dos governos militares, auxiliam nesse processo, como o projeto da Transamazônica e SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), que contribuíram para exploração desenfreada da Amazônia. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, em 2017, 19% do total da floresta já foi derrubada e deu lugar à grandes lavouras e pastos, o que faz da região amazônica a maior produtora de algodão, carne bovina e madeira, de acordo com o Ministério da Agricultura. No entanto, se por um lado o desmatamento faz a economia crescer, por outro, a própria agropecuária é afetada por esse processo, já que, as chuvas da região amazônica dependem diretamente da evapotranspiração das árvores, que é tão grande que diariamente lança na atmosfera mais água que a própria bacia amazônica, que é a maior do mundo. Outro fator bastante importante da Amazônia é a sua biodiversidade, as diversas espécies exclusivas da região, são imprescindíveis para as ciências biológicas, como por exemplo, um poderoso anestésico ou uma substância que alivia a pressão arterial, foram descobertos na Amazônia. Ou seja, quanto maior o desmatamento, mais difícil será de encontrar espécies capazes de serem benéficas aos humanos. É necessário, portanto, que ONGs (Organizações Não Governamentais) que protegem a natureza, como o GreenPeace e a WWF (World Wide for Nature), usem o ativismo virtual como forma de protesto para forças as autoridades a agirem de modo mais eficaz contra o desmatamento, como por exemplo, colocando tropas militares para fazer a vigilância da região. Isso é extremamente importante para que a Amazônia seja garantida para as futuras gerações possam usar os diversos recursos por ela oferecidos.