Enviada em: 11/07/2017

A importância de proteger a Floresta Amazônica     De sua formação original resta hoje apenas 8,5% da Mata Atlântica, resultado de um amplo processo de exploração do Pau-Brasil e da urbanização desordenada dos estados litorâneos brasileiros, conforme dados da ONG SOS Mata Atlântica. A Amazônia, hoje a maior floresta em extensão do mundo perde em desmatamento área equivalente a cidade de São Paulo, conforme estudo divulgado pela Miriam Leitão no livro História do Futuro, onde aborda a necessidade de proteger a floresta amazônica da exploração desordenada.       "Grilagem" é o termo utilizado para quem realiza demarcações em territórios de área protegida na Amazônia. Iniciam com a invasão de propriedades federais, demarcam o terreno, desmatam, criam gado e cultivam com a finalidade de se apropriar da terra, valorizando e adquirindo documentos para vender como sendo proprietários. Com o tempo a perversidade ganha ares de legalidade, tornando difícil qualquer tipo de investigação, mostrando o pior lado da falta de proteção do território amazônico. Além das ocupações e desmatamentos, a Amazônia também possui espécies endêmicas, nativas somente da região, que aos poucos desaparecem com o avanço da agropecuária e a extração ilegal tornando necessário novas formas de proteção ambiental.         Com uma marca de seu passado em todo litoral, o Brasil possui a Mata Atlântica para lembrar do que não fazer com a Amazônia. É necessário uma revisão do código florestal, começando com aumento das multas aplicadas a extratores ilegais e também para quem pratica "grilagem". Além de suporte a Polícia Florestal, para que possam praticar  uma fiscalização mais ostensiva, com aumento de oficiais e veículos preparados. E por fim utilização de balões sob a floresta afim de mapear as zonas de riscos, utilizando sensores de fumaça afim de identificar focos de incêndio e câmeras para monitoramento do solo.