Enviada em: 02/09/2017

O desafio de proteger a floresta Amazônica não é um problema atual. Este que começou no contexto do expansionismo português, que explorou profundamente nossas riquezas naturais, traz desde então, o desmatamento como adversário da preservação que é imprescindível para a nossa maior riqueza.    Diante do fato histórico citado acima, confere-se que desde 1550, quando os portugueses aqui chegaram, até 1970 o desmatamento da floresta Amazônica não atingia 1%. Porém, neste mesmo ano o governo militar incentivou a grilagem de terras, iniciando um verdadeiro caos fundiário que após quarenta anos, acarretou nos 19% de seu desmatamento. E como bem disse o filósofo Schopenhauer, o homem tornou a terra um inferno para os animais.    Além disso, a presença da Floresta Amazônica é a grande responsável pelo clima do território nacional, com cerca de 40% de sua floresta desmatada, haveria grandes alterações em seu bioma e no clima de todo país. Cabe ainda considerar, os impactos sociais do desmatamento, diminuindo o território de populações tradicionais, como ribeirinhos e indígenas.    Consequentemente, temos diversos órgãos que estão nessa luta, desde de grupos de ativistas, como Greenpeace, até a própria população ribeirinha e grupos indígenas. E como contraste, estão as leis de mínimo rigor e a pouca fiscalização, a bancada ruralista que prioriza interesses econômicos, e mais assustador, o Brasil é o primeiro país no ranking de assassinatos de ativistas ambientais (segundo a Global Witness- 2016).    Portanto, medidas são necessárias para combater este impasse. Como por exemplo, o trabalho de pesquisa e monitoramento do INPE(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) junto à Polícia Federal fiscalizando ações que degradem a fauna e flora da Floresta Amazônica, leis e emendas de maior vigor, elaboradas pelos Deputados e Senadores do Brasil, que visem combater e punir os casos de desmatamento e caça existentes, além de campanhas midiáticas de conscientização e palestras nas escolas sobre consciência ambiental, por meio da associação de Organizações não Governamentais, como por exemplo o Greenpeace, e do MEC (Ministério da Educação).