Enviada em: 15/10/2018

A carta de Pero Vaz de Caminha relatava a presença de um povo desconhecido, os indígenas.  Assim, com o olhar europeu, os índios foram escravizados e vistos com inferioridade devido sua cultura. No entanto, a sociedade atual está cada vez mais conscientizada sobre a importância da valorização da população nativa, visto que está ligada diretamente nas raízes da identidade cultural do Brasil.      Durante o processo colonizador, o índio era visto como um ser sem alma. Em virtude disso, os jesuítas criaram a companhia de jesus, no qual o objetivo era a catequização. Dessa maneira, e com a resistência dos índios perante a imposição da fé cristã, boa parte dos indígenas foram exterminados por arma de fogo dos portugueses. De tal forma que hoje a população aborígine, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, representa cerca de 0,004% da população brasileira. Desse modo, o Governo reconheceu os direitos culturais e preservação do índio na Constituição de 88.      Outrossim, houve a criação da Funai (Fundação Nacional do Índio) que é voltada à proteção dos direitos dos indígenas, como serviços básicos de saúde e educação o que veem trazendo resultados satisfatórios, haja vista que a população cresceu cerca de 3,5, segundo o IBGE, devido a diminuição das taxas de mortalidade e aumento das de natalidade. Ademais, a comunidade indígena está cada vez mais inserida no meio urbano, no último censo 700 mil pessoas se declaram indígenas, isso é reflexo da integração social.       Nessa perspectiva, é necessário que ainda se perpetue a ideologia de defesa de diferenças culturais e proteção indígena. É importante, a criação de uma ONG, juntamente com o Ministério da Educação que promova incentivo e núcleos voltados para a finalidade de continuar a tradição indígena no meio urbano, com aulas de lingua eupe, e tupi, oficinas de artes com as pinturas corporais, costumes e cultura em geral.