A diversidade étnica brasileira é uma característica peculiar, graças ao patrimônio cultural dos diversos grupos sociais. Dentre as contribuições desses grupos destacam-se as das nações indígenas, povos considerados nativos das terras brasileiras. A vista disso, se torna indispensável a proteção categórica da cultura e tradição dessa população, assim, como também das suas terras. Pesca, alimentação, língua. São costumes que a sociedade brasileira adquiriu ao decorrer dos anos, através, majoritariamente dos ensinamentos dos indígenas. Isto posto, se torna indiscutível a preservação das reservas indígenas espalhadas pelo Brasil. Em 2010, foi criado o Inventário Nacional da Diversidade Linguística, e nele constam seis idiomas indígenas. Sendo que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, foram registradas 274 línguas indígenas faladas. Desse modo, é notório a necessidade da visibilidade dessa população. Outro fator importante é, que essas comunidades indígenas enfrentam entraves em relação as suas terras. Um exemplo seria a implantação da PEC 215/2000, que inviabiliza novas demarcações e legaliza a invasão e a exploração das terras indígenas já demarcadas. A vista desses ataques, o índice de violência contra esse povos estar cada vez maior, tendo registros da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), no qual apontam a alarmante ocorrência de 735 casos de óbito em 2016. Dessa forma, cabe a ação do Governo, para maior fiscalização da Constituição 1988 para assegurar essa nação. Diante do exposto, é indubitável que medidas devam ser tomadas para alterar o cenário brasileiro. Dessa maneira, cabe a Escola em conjunto com a Família, promover a inclusão, integrando na grade curricular conteúdo sobre a cultura e os costumes indígenas, e ensinar as crianças sobre a diversidade étnica do país para não haver preconceito. Além disso, outras medidas devem ser tomadas, porém, de acordo com Oscar Wilde, “O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação”.