Enviada em: 26/03/2019

Quinhentismo.Barroco.Romantismo. Essa tríade de períodos literários representa a visão eurocêntrica em várias perspectivas, na qual mostra o índio em diferentes personagens representando um Brasil colonizado. Hoje, ainda, nota-se que a presença dessa influência é fruto de uma sociedade emergida da exploração, na persistência do preconceito cultural e da apropriação de bens em detrimento de sua valorização. Em vista disso, é necessário compreender o contexto que se faz presente a ação intrínseca na sociedade à proporção  do senário de opressão sofrido pela figura nativa no Brasil.    Verifica-se que os problemas em vista da valorização são oriundos da colonização do Brasil, devido interesses políticos e religiosos, traz consigo uma cultura distinta da existente. Diante dessa diferença ideológica entre nativos e portugueses, ocorre o choque demográfico-cultural, despertando o genocídio indígena ao passo que se apropriavam de seus bens. Durante o período de descobrimento e colonização, da Carta de Achamento por Pero Vaz de Caminha e no decorrer dos anos de 1532, encontrasse imposição à catequese aos nativos pela disparidade entre as culturas, até o momento de desapropriação e escravidão desses. Ademais, avaliar os prejuízos subsequentes do passado indígena é esclarecer preconceito inerente de uma sociedade moldada pelos europeus.   Por conseguinte, deve se ressaltar que ao decorrer pelos personagens que representam o índio nos materiais didáticos e os costumes vigentes, é perceptível a soberania da voz do colonizador, resultando na difusão de um juízo de valor. Ao decorrer da redução gradativa do inteligível à formação de uma concepção limitada pelo sentido, identifica-se a transição coercitiva através da difusão de valores morais. Como efeito disso, torna-se explicito os reflexos desse fato ao desenvolver social nas ações sociais tradicionais na qual Max Weber apresenta para explicar a conduta do indivíduo na sociedade. Em síntese, os fatos expostos relatam a persistência do preconceito à cultura nativa oprimida.   Fica evidente, portanto, que ao ponderar preconceitos e dominações explicita-se a desvalorização como fruto das ações sociais. Para tanto, cabe a secretarias da Cultura Estadual junto ao ministério de Educação, alegar a ética e a cidadania, com intuito de prezar pela flexibilidade cultural na didática das escolas, por intermédio da agregar discurso aborígene à sociedade. É uma opção também a promoção de debates, com intuito de desconstruir os preconceitos impostos pelos opressores, difundido pela FUNAI com intermédio das mídias, por meia da conscientização do papel do nativo a partir da visão crítica inteligível e restituição de sua terra. Somente através desses incentivos governamentais é que a inclusão e a diversidade serão o princípio do nacionalismo e os nativos passaram a ser devidamente valorizados.