Ibirapuera. Niterói. Ipanema. Por todos os lados é possível ver a influência do nativo na construção do Brasil. Entretanto, esse protagonista, digno de recognição, atualmente não recebe o merecido valor e atenção. Deve-se considerar, antes de tudo, o papel das aldeias indígenas no combate ao aquecimento global. Isso porque, segundo relatório do Instituto de Pesquisa Mundial, a área protegida por eles, impede que mais de 17 toneladas de dióxido de carbono (principal gás do efeito estufa) seja liberado na atmosfera. Dessa forma, o respeito à suas terras, é também respeitar o planeta. Paradoxalmente, a desestima da função do índio pelo restante da sociedade, o direciona à exclusão social. Uma vez que, não possui a devida representatividade política e assim, não tem seus direitos executados. Um exemplo disso, é o constitucional projeto de delimitação de terras, que devido ao descaso político, está estagnado e, consequentemente, tem estimulado ataques de fazendeiros e extrativistas às áreas não catalogadas. Diante disso, fica claro que não é dado o devido respeito e importância ao índio no Brasil. Para isso, é necessário que o Ministério da Justiça se posicione, através do andamento ao processo de demarcação e aplique severas punições aos que tentarem infringir os direitos indígenas. Além disso, a mídia, com seu poder de influência, pode promover a conscientização sobre a tolerância à essa cultura, por meio de novelas e reportagens. Para que assim, a imagem do nativo não fique apenas na lembrança e nos nomes de lugares.