No século XIX, período em que o mundo vivia a era pós-revolução industrial, surgiu um conceito chamado darwinismo social, com a finalidade de escalonar os diversos tipos de populações. Isso serviu como justificativa para o imperialismo e ditadura da maioria. Por mais que essas concepções sejam criticadas atualmente, ainda persiste tais ideais, acima de tudo com os povos indígenas. De certo, as populações nativas são a base da identidade nacional, uma vez que estão presente na formação histórica em consonância com a miscigenação de um país. Conforme Descartes, o homem é fruto de fatores históricos, porquanto o passado é capaz de criar as ações do grupo. Sob o mesmo ponto de vista, os diversos grupos aborígenes são peças importantes para toda a história de uma nação. É imprescindível notar que ao iniciar as campanhas colonizadoras pelas monarquias europeias, as terras do novo mundo continham diversas populações nativas, com efeito originou-se indivíduos com diversos traços do grupo natural. Isso tem como origem o contato continuo que os colonizadores tiveram com esses povos, de tal forma que houve uma transferência cultural para ambos. A partir disso, ocorreu a construção de uma identidade nacional, em virtude da intersecção cultural. Embora a história forme o corpo de uma pátria, há outro aspecto que molda a mente de um Estado. Indubitavelmente a origem gênica e o conjunto de costumes fazem parte da estruturação dos cidadãos. Esses dois conceitos são expressos pela palavra etnia, fator esse fortemente responsável pela miscigenação brasileira, por conseguinte a cultura indígena anexou-se em decorrer da história social, isso foi capaz de forma um país culturalmente rico e repleto de variantes ritualística. Tal fenômeno é motivado pela mistura ocorrida entre índio, negros africanos e europeus, pois resulta em uma nação de organização única e diversificada. Isso reflete em uma sociedade com muitos rostos e pensamentos, tão que se diferencia de outras por ser irregular internamente. Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para garantir o valor indígena. Para isso, o Ministério da educação deve introduzir na grade curricular nacional uma disciplina que estude a formação étnica do país. Os canais de mídia como Tv Escola e Tv Cultura podem por meio de programas educacionais desmistificar a figura do índio através de reportagens da história de vida dessas populações. Por fim, ONGs poderiam criar oficinas de artesanato para motivar a disseminação da arte autóctone.