Enviada em: 30/10/2017

Desde a colonização do Brasil, o povo indígena lutou arduamente contra a ação dos colonizadores europeus, além disso, os índios continuam a resistir contra os embates dos latifundiários. Apesar de destacar enquanto potência econômica mundial, o Brasil ainda vivencia problemas sociais arcaicos, como genocídio indígena para o domínio territorial, a persistência do preconceito e do racismo, além da invisibilidade da importância do índio na sociedade.                    Com ênfase, problemáticas relacionadas a processos históricos, evidenciam a inferiorização e repressão do índio no cenário brasileiro, como por exemplo, a expulsão de forma violenta dos povos nativos de suas terras para posterior distribuição a indivíduos não-indígenas responde a uma lógica construída desde as Capitanias Hereditárias. Logo, o uso da terra dos povos indígenas serão utilizadas para exploração, especialmente por meio da produção agrícola por parte dos latifundiários.        Ademais, sabe-se que o processo de colonização brasileira deixou marcas onerosas à parcela indígena, consequentemente, o preconceito e o racismo têm raízes profundas na sociedade vigente, provenientes das marcas da dominação europeia. Percebe-se, assim que, muitos cidadãos não apresentam uma consciência humanizada em relação aos índios e, infelizmente, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito, já dizia Albert Einstein.        Em decorrência aos problemas observados, a importância da comunidade indígena continua invisibilizada por uma grande parcela da sociedade, mesmo com o continuo legado deixado pelo índios para a humanidade, principalmente, em relação à natureza e à diversidade biológica mediante ao conhecimento empírico dos mesmos. Embora, medidas preventivas pelo governo brasileiro foram postas em ação, como exemplo, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), possibilitando-se, assim, a inclusão do índio e a representatividade de sua importância no meio ambiente e na sociedade.             Em vista dos fatos expostos, é de suma importância que o governo brasileiro intensifique as fiscalizações e a proteção das terras indígenas, garantindo que esses locais não sejam ocupados por povos não-indígenas. Portanto, torna-se necessário, um mapeamento geográfico mais detalhado de todas as comunidades indígenas, para que, assim, os órgãos de proteção e fiscalizações do índio tenham uma ação mais precisa. Além do mais, o estimulo do conhecimento positivo das raízes de origem da população brasileira devem ser estimuladas pelo governo por meio de eventos culturais e aulas direcionais sobre a temática indígena, pois, mesmo que o preconceito seja um paradigma de difícil desconstrução, entretanto, só a educação transforma as pessoas, já dizia Paulo Freire.