Enviada em: 26/02/2018

"Quem me dera, ao menos uma vez, ter de volta todo o ouro que entreguei a quem conseguiu me convencer que era prova de amizade, se alguém levasse embora até o que eu não tinha." A canção da banda Legião Urbana, faz alusão ao extrativismo praticado por colonizadores portugueses a partir do século XVI, em terras indígenas no Brasil.   Quinhentos e dezoito anos depois, amparados via constituição, a comunidade indígena continua com seus domínios explorados, dessa vez por grupos distintos. O povo nativo carrega na sua história sofrida, uma rica cultura, à exemplo de seus costumes, etnias e línguas, de suma importância para o país, classificado como patrimônio cultural imaterial.     Entretanto, são vítimas da ganância humana, através da exploração de suas áreas, com o intuito de obtenção da matéria prima, usada em indústrias. Observa-se, através de denúncias, que a invasão de grileiros, madeireiros e garimpeiros vem sendo constante, com objetivos variados, como a venda de terras e apropriações para uso.    Por consequência, torna-se um campo de batalha, gerando a extinção indígena. Portanto, afim de erradicalizar tais acontecimentos, deveriam ser tomadas uma série de medidas protetoras pelo Estado.    É preciso uma ação conjunta de vários órgãos, á exemplo da FUNAI e do INCRA, com o propósito diminuição burocrática sobre a demarcação de terras. Quanto ao IBAMA e a polícia Federal, deve-se organizar um contingente com o foco em invasões de campos indígenas, gerando por consequência, a diminuição do setor primário da venda de madeira ilegal. Os poderes tem o dever de proteger a comunidade nativa brasileira, para que possam viver com dignidade.