Enviada em: 08/06/2019

A carta de 2050 é uma previsão de um futuro no qual os recursos naturais estão quase extinto e, por isso, a qualidade de vida se tornou precária. No entanto, esse futuro é cada vez mais próximo, uma vez que existe um consumo desenfreado dos recursos naturais, fazendo importante o debate sobre o desenvolvimento sustentável em nossa sociedade. Nesse sentido, a perda da biodiversidade e a busca constante por lucro se fazem relevantes.   Em primeira análise, é importante observar como a busca constante por lucro pelas empresas é um agravante à situação. O consumismo, estimulado pós Revolução Industrial, fez com que a necessidade de recursos naturais fossem cada vez maior. Uma vez que as empresas, tomadas por esse pensamento, buscam ampliar o lucro. No entanto, essa busca por lucro está se tornando cada vez mais prejudicial ao meio ambiente, visto que os recursos da natureza, como a madeira, não estão sendo respostos na mesma velocidade que são retirados. Dessa maneira, é necessário ainda mais trazer a discussão sobre o desenvolvimento sustentável.   Além disso, é importante destacar que a perda da biodiversidade é um dos paradigmas. Pós segunda guerra mundial aconteceu a chamada Revolução Verde, onde aconteceram diversas avanços no campo. Entre elas, o uso dos transgênicos (seres geneticamente modificados), como determinados tipos de soja capazes de ser plantadas em regiões antes considerada como improdutiva. Sendo assim, Tal inovação foi capaz de alavancar o agronegócio, uma vez que agora a expansão da plantação de tornou viável. No entanto, essa expansão vem diminuíndo cada vez mais a biodiversidade, visto que os lugares que recebem essa expansão, como o cerrado, são constantemente vítimas de práticas como o desmatamento. Desse modo, é cada vez mais importante o debate sobre o desenvolvimento sustentável.   Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Desse modo, cabe ao Estado, por meio de projetos de lei e incentivos, estimular a prática do desenvolvimento sustentável, para que cada vez mais garantimos o uso de recursos naturais de forma mais responsável. Por outro lado, cabe à mídia, por meio de ficções engajadas e colunas informativas, trazer cada vez mais a discursão sobre a necessidade do desenvolvimento sustentável, para que haja conscientização dos indivíduos, visto que tal problemática afeta diretamente sua vida. Talvez assim previsões como a carta de 2050 nunca chegue a acontecer.