Enviada em: 08/06/2019

Realizada em 2012,a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - conhecida como Rio +20 - visava a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável.No entanto,apesar dos esforços em promover a sustentabilidade no âmbito social a conferência não alcançou os resultados esperados,visto que diversos países negligenciaram acordos ambientais em detrimento do desenvolvimento econômico.Nesse contexto,deve-se analisar como o sistema capitalista e a sociedade civil impulsionam tal problemática.  Em primeiro lugar,vale salientar que o capitalismo é um dos principais responsáveis pela degradação do meio ambiente.Nesse viés,o modelo econômico adotado no Brasil acarreta a destruição em massa dos bens naturais,uma vez que um dos pilares da economia do país é o agronegócio.Isso ocorre,sobretudo,devido ao apoio  da bancada ruralista no Congresso que visa à aprovação de leis que aumente as áreas de exploração e atua em defesa dos proprietários rurais.Dessa forma,com a atuação política o Brasil é o país que mais desmata florestas primárias para a expansão da agricultura e pecuária comprometendo o desenvolvimento sustentável.Por consequência,o país perde a sua função sustentável e compromete a biodiversidade.   Outrossim,a pouca visibilidade dada à sustentabilidade relega ao segundo plano um assunto que é de interesse nacional.Consoante ao filósofo Hans Jonas,em sua obra "O princípio da responsabilidade",a sociedade não é responsável apenas pela situação presente,mas também pelas gerações futuras.Sob tal ótica,a sociedade civil pouco tem se preocupado com as questões ambientais e corrobora para a destruição dos ecossistemas terrestres,na qual comprometerá as condições futuras de vida na terra.Isso porque,os indivíduos priorizam os atos pouco sustentáveis em favor do consumo e favorecem  a geração de resíduos sólidos.Desse modo,o futuro das próximas gerações é comprometido devido a hábitos não sustentáveis.   Infere-se,portanto,que é imprescindível medidas para promover o desenvolvimento sustentável no âmbito social.Logo,cabe ao Poder Legislativo - órgão responsável pelas leis que regulam o Estado -criar um projeto de lei que proíba a expansão do agronegócio em florestas preservadas,por meio da contratação de profissionais capacitados realizando rondas e averiguações permanentes,a fim de que se possa garantir a manutenção e o equilíbrio  natural da natureza.Ademais,o Ministério da Educação deve inserir nas escolas a disciplina Educação Ambiental,de cunho obrigatório em função da sua necessidade,através de professores especializados em questões ambientais,com o fito de instruir os docentes sobre os bons hábitos de consumo sustentável.