Enviada em: 25/07/2019

Reduzir, reutilizar, reciclar. Em consonância com as práticas de desenvolvimento sustentável, para muitos países do mundo, já se tornou uma prioridade. No Brasil, entretanto, o atraso nas discussões gera certos impasses. Isso se evidencia não só pela negligência governamental, como também pela falta de interesse da população nesse sentido.     Segundo o relatório Planeta Vivo, a população mundial já consome 30% a mais do que o planeta pode repor. Tal dado mostra-se alarmante, posto que a exploração exaustiva de recursos para suprir a demanda do capitalismo e do agronegócio ainda é constante. Ademais, de acordo com a Constituição Federal, todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Sendo assim, torna-se inadmissível que os órgãos responsáveis não tratem a sustentabilidade como preferência e não encontre um equilíbrio entre o avanço econômico e a proteção ambiental.     Outrossim,  a desinformação dos cidadãos é um fato estarrecedor, visto que a maior parte da destruição do ecossistema é feita por ação antrópica e afeta diretamente as condições de vida dos indivíduos. Consoante ao filósofo Thomas Hobbes, "o homem é o lobo do homem". Diante de tal contexto, faz-se fundamental que essa camada construa uma sociedade sustentável, reduzindo o consumo exacerbado e que seja consciente sobre os malefícios que o descaso traz para o mundo inteiro.    Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para resolver o advento. Urge que o Estado, mediante redirecionamento de verbas ao Ministério do Meio Ambiente, adjunto do Ministério da Educação, planeje e desenvolva leis e políticas ambientais, pondo sob riscos de punições para os infratores, além de projetos nas escolas para o enaltecimento ecossistêmico, com o intuito de ter um país que priorize a sustentabilidade. Dessa forma, poder-se-à aproximar-se da Constituição Cidadã na prática, e por conseguinte, ter uma nação que valoriza seu patrimônio natural.