Enviada em: 04/07/2019

Uma das possíveis interpretações da obra Monalisa, de Leonardo Da Vinci, é a harmonização da relação entre o homem e a natureza. Todavia, percebe-se na contemporaneidade brasileira, uma verdadeira distorção dessa concepção ao analisar o atual processo desenvolvimentista da sociedade degeneradora do meio ambiente. Dessa forma, torna-se ímpar pôr em xeque a questão do desenvolvimento sustentável no Brasil, visto que tal ação servirá de suporte para a garantia da nação futura.     Em primeiro plano, cabe destacar que o homem surgiu em um meio homeostático, ou seja, um local em perfeito equilíbrio e isolado de ameças externas. Assim sendo, é indispensável que o indivíduo humano, autoproclamado como detentor da consciência, busque, se não desenvolver ainda mais essa ´´harmonia``, preservá-la, ao menos, para as gerações futuras. Dessa maneira, é fundamental que o homem, como diria Demócrito, conheça a medida de sua necessidade assim como qualquer outro animal conhece.   Ademais, como justificativa corroboradora da necessidade do desenvolvimento sustentável, tem-se que, segundo o IBGE, as emissões de CO2 para a atmosfera aumentaram 65% entre 1990 e 2005. Dessarte, em vista desses dados, compreende-se o perigo iminente, uma vez que tal poluente é um dos principais agentes causadores do efeito estufa e o posterior aquecimento global.      Portanto, diante dos fatos mencionados, é imprescindível que ao menos uma medida seja aplicada para amenizar parte dessa conjuntura. À vista disso, é papel do Ministério do Meio Ambiente destinar maiores recursos para a elaboração de um projeto explorador semelhante ao modelo de produção Toyotista, isto é, extrair apenas o necessário, de acordo com a demanda e de forma a evitar, ao máximo, desperdícios. Assim, impactos ambientais poderão ser reduzidos sem comprometer com o desenvolvimento do país e, assim, esse poderá ir ao encontro do significado da Monalisa, enfim.