Sustentabilidade é o termo que remete a utilização, feita pela população atual, dos recursos da natureza sem comprometer as gerações futuras. Portanto, fica evidente que tais recursos não são infinitos e por isso devem ser preservados afim de garantir um Mundo mais altruísta com relação ao futuro. Para isso é essencial um desenvolvimento sustentável a fim de assegurar a integridade do planeta, sendo assim, deve-se quebrar paradigmas arcaicos do passado que reflete no presente e buscar um novo viés que auxilie o pensamento econômico vigente. Em primeiro lugar, cabe pautar a mentalidade obsoleta do século XVI, que com a chegada oficial da colonização portuguesa ao Brasil, cultivava-se a ideia de que seus recursos naturais seriam infindáveis. No entanto, é inadmissível tal postura diante do contexto atual, haja vista que centros de pesquisas internacionais, tais como Havard e Oxford, comprovaram que o manuseio incorreto da natureza acarreta em graves consequências: desmatamento da Amazônia, desertificação da caatinga, arenização das campanhas gauchas, dentre outras. Outrossim, vale destacar que o sistema capitalista é um potencializador da problemática ambiental. Isso porque sua evolução, rápida e agressiva visando o lucro, sempre esteva atrelada a depredação do meio ambiente, sem se importar com seus resultados futuros. Desse fato, depreende-se que a velocidade de reposição do meio ambiente não acompanha sua destruição e, portanto, caso isso se mantenha as perspectivas daqui a alguns anos serão as piores possíveis. Com base nos fatos elencados, é indubitável, portanto, que o Estado utilize de seu poder para garantir a integridade da nação. Destarte, o Legislativo deve criar leis mais rígidas quanto as fiscalizações sobre empresas que utilizam os recursos naturais. A fim de reverter o quadro retrogrado dessa estrutura e garantir o devido amparo e importância que realmente se deve ter com o meio ambiente.