Enviada em: 09/08/2019

Com o advento da Primeira Revolução Industrial na Inglaterra, em meados do século XVIII, diversas alterações sociais ocorreram pelo mundo. Nesse sentido, a busca incessante por fontes alimentícias e energéticas para suprir uma alta demanda populacional, é a principal delas. Diante disso, é fundamental discutir a importância do desenvolvimento sustentável no Brasil, pois causam problemáticas de grande relevância e que urgem correções.    Em primeira análise, tem-se a água como um recurso natural extremamente necessário para os seres vivos, entretanto, está sendo utilizada de forma irracional pelos humanos. Segundo a Agência Nacional de Águas, 72% do gasto hídrico brasileiro é realizado pela agricultura, fato esse que propicia crises de abastecimento em todo país, deixando inúmeras pessoas em condições precárias. Com isso, é notável a contradição do conceito de desenvolvimento, pois é algo que atende apenas aos interesses burgueses.   Concomitantemente,os avanços tecnológicos, presentes na sociedade atual, podem apresentar alguns benefícios aos indivíduos, uma vez que facilitam vários aspectos, como a comunicação e a flexibilização dos produtos. Todavia, traz consigo o consumismo exacerbado, ato esse que gera quantidades enormes de resíduos que são lançados de maneira imprudente na natureza e causam problemas graves como a contaminação de solos e rios. Esse descuido fere o ideal de responsabilidade social defendido pelo filósofo alemão Hans Jonas, em que os indivíduos deveriam utilizar os recursos naturais pensando em manter a sobrevivência das gerações futuras, e isso, infelizmente, não acontece no Brasil.   Diante dos argumentos supracitados, o Poder Legislativo, agente responsável pela ordem nacional, deve garantir a redução do uso de água pelo agronegócio, por meio da criação de leis que determinam uma quantidade máxima disponível para esse fim, que não prejudique os demais, visando assim, a diminuição do desperdício desse bem tão precioso e evitando a disseminação de crises hídricas. Ademais, o Ministério da Educação deve informar melhor a população, acerca das consequências relacionadas ao consumismo exagerado e da geração do lixo em excesso. Com tais medidas, o Brasil se tornará um país mais desenvolvido, sustentável, e, principalmente, garantindo as condições para a permanência dos descendentes.