Enviada em: 17/08/2019

A "Lei Ambiental", presente na Constituição Federal de 1988, defende a proteção de um meio ambiente equilibrado para as futuras gerações. Entretanto, na contemporaneidade, por diversos fatores, a natureza continua a ser degrada levando, assim, a necessidade de projetos para um desenvolvimento sustentável. Destarte, convém analisar como o individualismo e o meio econômico contribuem para a necessidade sustentabilidade na sociedade brasileira.     Inicialmente, é possível analisar que o indivíduo tem papel fundamental para o impulsionamento dos problemas ambientais na contemporaneidade. De acordo com Zigmunt Bauman, filósofo polonês, o homem contemporâneo está cada vez mais individualista e não se preocupa com os impactos que suas ações podem provocar na sociedade, no meio ambiente e nas próximas gerações. Lê-se, portanto, como nociva a compreensão de que em uma país com uma Constituição tão atualizada, o indivíduo não invista esforços para garantir o equilíbrio ambiental.     Ademais, é notável que através do impulsionamento do consumo desregularizado pela população, torna-o um dos motivadores da importância da implantação do desenvolvimento sustentável no Brasil. Segundo Adorno e Horkheimer, filósofos frankfurtianos, o capitalismo, através da "Indústria Cultural", estimula o consumismo na sociedade, contribuindo para um aumento, por exemplo, na produção de lixo e poluição. Dessa forma, torna-se inaceitável as consequências do meio de produção na contemporaneidade.     Fica evidente, portanto, a extrema necessidade de uma medida para mitigar os problemas ambientais. É preciso, então, que o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Ministério da Tecnologia, criem páginas na internet que informem de forma clara e objetiva, por meio de verbas públicas, a necessidade de sustentabilidade, tendo como intuito maior participação da população, levando-os ao conhecimento sobre o assunto. Assim, haverá um caminho traçado para uma sociedade emancipada.