Enviada em: 29/09/2019

De acordo com o biólogo norte-americano Edward Osborne, nenhuma circunstância justifica destruir o legado natural da Terra. Embora correta, essa visão não é efetivada no hodierno cenário global, sobretudo no  Brasil, quando analisada a questão da falta de políticas para um desenvolvimento  sustentável. Isso ocorre ora em função da falta de políticas ambientais mais rígidas, ora pelo consumo desordenado de materiais prejudiciais ao ambiente. Nesse contexto, questões econômicas e sociais devem ser postas em vigor, a fim de serem devidamente compreendidas e combatidas.       Sob esse viés, pontua-se a falta de políticas ambientais, que assegurem o legado natural, como um fator limitante para um Brasil sustentável. Segundo o líder pacifista indiano Mahatma Gandhi, o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente. De maneira análoga, a falta de políticas que freiem o desmatamento influência na extinção de diversas espécies da biosfera. Esse panorama se evidencia, por exemplo, quando analisada a taxa de extinção das espécies, que segundo o portal de notícias G1, é cerca de mil vezes mais rápida, pela ação do homem, que o natural. Logo, se não houver controle na utilização das florestas e dos recursos naturais, espécies de grande importância, para a cadeia alimentar, desapareceram e a própria raça humana estará correndo risco de extinção.      Do mesmo modo, destaca-se o consumo de materiais não degradáveis como um empecilho à consolidação de uma solução. Desde a Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, o meio de produção adotado é o da fabricação exponencial, de modo a aumentar o consumo da população e, em consequência, aumentar o lixo produzido. Por fim, a sociedade está consumindo mais e não está preocupada em tratar o lixo de modo adequado, levando a poluição de rios, lençóis freáticos e terrenos baldios, onde são comumente descartados. Isso se dá, também, por não existir medidas empresariais, das fabricas que  utilizam o material prejudicial, em exemplo o plástico, no destino final do produto.      Portanto, é possível defender, que impasses econômicos e sociais constituem desafios a superar. É fundamental, em vista disso, que o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com Organizações Não Governamentais, proporcione a criação de leis, a serem aprovadas pelo Senado, que obriguem as grandes madeireiras a realizarem o reflorestamento de parte da Amazônia e em seguida seja destinado um local adequado ao desmatamento e replantio que não comprometa todo um Ecossistema. Aliado a isso, faz necessário a criação de oficinas de conscientização, a serem desenvolvidas em praças públicas. Essas oficinas irão realizar palestras e demonstração de vídeo, sobre a importância da coleta seletiva e descarte de lixo em locais corretos, para que se torne um hábito, da sociedade atual, a sustentabilidade. Só assim, o legado da Terra, dito por Osborne, estará a salvo.