O escritor inglês Thomas More, em sua obra "Utopia", retrata um corpo social dotado da ausência de conflitos e problemas. Todavia, o que se observa, hodiernamente, no Brasil, é um cenário diferente quando se refere a questão da importância do desenvolvimento sustentável, visto que o mesmo é composto de imbróglios e divergências, regidos tanto por falhas governamentais quanto morais. É licito salientar, primeiramente, que a questão governamental está entre as causas do problema. Segundo Aristóteles, a política deve ser usada para que por meio da justiça exista um equilíbrio. Porém, esse contexto encontra-se deturpado, pois o próprio governo corrobora para dificultar o desenvolvimento sustentável no Brasil, já que os grandes latifundiários que são provedores de matéria prima são maioria no Senado Federal, a União Democrática Ruralista, que por vezes presa pelo lucro em vez de algo que seja relacionado a praticas sustentáveis, por ser algo que geraria despesa. Outrossim, tem-se um problema moral que impulsiona a desvalorização do desenvolvimento sustentável. De fato, existe uma vestuta mentalidade de que a natureza e seus recursos foram feito para servir ao homem, desde a época do descobrimento do país tupiniquim que a exploração desenfreada, como a do Pau Brasil, causa prejuízos irreparáveis ao meio ambiente. Sem dúvidas, isso afeta diretamente na formação do pensamento de hoje, visto que muito que existe é fruto de seu passado. São necessárias, portanto, ações que visem refutar a importância do desenvolvimento sustentável na sociedade canarinha. Logo, é mister que a mídia, principalmente a televisão, como órgão difusor de ideias e informações, introduza informes recorrente através de especialistas na área e ambientalistas, valendo-se de dados e pesquisas sobre a importância de ser introduzido no país meios de produção sustentáveis. Dessarte, a população mais informada poderá se mobilizar, através de petições, exigindo que o Estado introduza leis em prol dessa mudança, para que assim esse problema seja mitigado.