Enviada em: 08/10/2018

Na Segunda Guerra Mundial se tornou evidente o protagonismo asssumido pelas mulheres nas fábricas e indústrias. Tal evento demonstrou a força que as mulheres ganhavam na sociedade, ao por sob questionamento a primazia masculina nos setores considerados inadequados a força feminina. Ao longo das décadas, o movimento feminista teve altos e baixos, mas no século XXI, escancarou problemas como a disparidade salarial de gênero e fortaleceu a voz contra os abusos masculinos.   Em primeiro lugar, vale destacar a força que a onda feminista ganhou no que se refere ao combate das desigualdades entre homens e mulheres. Nesse rol, destaca-se principalmente a questão salarial, segundo a qual debate os preconceituosos motivos de uma mulher ganhar menos que um homem, embora sob o exercício da mesma função. Aliado a isso, o questionamento da falta de mulheres em postos de liderança no ambiente laboral, problema apontado por instituições internacionais como a ONU.   Em conformidade com isso, acrescenta-se também a grande capacidade de mobilização das mulheres contra os abusos da figura masculina. A título de ilustração, a campanha iniciada pelas celebridades femininas de Hollywood, que por intermédio da hashtag #metoo ( eu também, tradução) denunciaram as chantagens e assédios do produtor Harvey Weinstein. Algo como um movimento de libertação, o evento ajudou milhares de mulheres a relatarem suas experiências de abuso.   Portanto, é notável a importância do movimento feminista no combate às desigualdades entre homens e mulheres. Nesse contexto, se torna crucial também o papel do empresariado e das autoridades para a correção de problemas como a disparidade salarial. De maneira que, uma vez entendido que isso prejudica um tratamento mais equitativo aos gêneros, se torna necessário o papel de ambos os setores para corrigi-lo. Assim,tornamos possível a construção de uma sociedade mais justa.