Enviada em: 01/11/2018

O SEXO FORTE       O sexismo é o preconceito baseado no gênero de um indivíduo, afetando, principalmente, mulheres. Segundo o Artigo 3º da Constituição, deve-se promover o bem de todos, independente de origem, raça, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Porém, na sociedade atual, é possível perceber a diminuição do sexo feminino em vários aspectos como, por exemplo, o universo trabalhista. Pesquisas atuais apontam que o salário de uma mulher é 30% menor que o de um homem, mesmo quando ambos exercem a mesma função.       Desta maneira, é importante citar a autora do livro "O Segundo Sexo", Simone de Beauvoir, que considerava a mulher um ser esteriotipada e inferiorizada pelo homem, quando o mesmo é colocado no topo da hierarquia social. Assim, em meados dos anos 70, a escritora se declarou feminista, época em que houve a intensificação dos manifestos feministas, os quais tinham o propósito de buscar os direitos econômicos e sociais igualitários entre os sexos.       Além disso, após a Segunda Guerra Mundial, o empoderamento feminino cresceu, dando um espaço maior para a mulher, bem como a criação do símbolo feminista: We can do it! (Nós podemos fazer isso!). Neste período, também, o Brasil era governado por Getúlio Vargas (1930-1945), que decretou a implantação do direito ao voto feminino. Ainda, atualmente, existem inúmeras celebridades na mídia que lutam pela causa, incentivando e persuadindo seus seguidores a fazerem o mesmo, por meio de discursos ou, até, letras de músicas, como é o caso da cantora pop Beyoncé, dona da música Flawless, considerada um hino feminista atual.       Portanto, conclui-se que o feminismo é de extrema importância na luta pela igualdade entre os gêneros. Para isso, as escolas podem ajudar ao promover rodas literárias e aulas a fim de debater pautas significativas sobre o papel da mulher na sociedade para que, por meio da educação escolar, ideologias conservadoras possam ser quebradas e pensamentos novos arquitetados na mente de crianças e adolescentes, fazendo com que a mulher seja vista como realmente é, um ser forte e igual a qualquer outro homem.