Enviada em: 03/03/2019

Sob a perspectiva de vida abordada no livro “Eu sou Malala”, a autora ressalta sobre as dificuldades levantadas em detrimentos aos fatores que abalam a existência humana, e revela que os obstáculos tornam o caminhar uma maneira de inibi-los ao usar artifícios à favor da reivindicação de direito como base para superar grandes desafios. Analogamente, constata-se que é premente debater sobre a importância do movimento feminista na luta pelos direitos das mulheres e abordar sobre a sua relevância no século XXI.       Em primeiro plano, é primordial ressaltar que, historicamente, a mulher vem sendo subjulgada pela cultura patriarcal. Mesmo no século XXI, é visível a desigualdade entre homens e mulheres, na qual a figura feminina é oprimida pela violência, pela desigualdade salarial e pelo pré-julgamento devido à imagem exposta, durante anos, da dona de casa dedicada a cuidar dos afazeres domésticos, que mesmo depois do pós guerra ainda prevalece como motivo de desigualdade na sociedade atual. Dessa forma, como movimento à favor do direito das mulheres, o feminismo surgiu para antagonizar qualquer tipo de discriminação sofrida pelo sexo oposto e, reivindicar sua importância na luta pelos seus direitos .       Em segundo plano, cabe ressaltar a importância dos movimentos feministas no plano atual. Esses, durante séculos, possibilitaram que a figura feminina pudesse enfrentar qualquer discriminação machista, porém, ainda é sucumbida por questões violentas que ferem a sociedade cada vez mais. Segundo pesquisas do G1, a cada hora, no mundo, morrem seis mulheres vítimas de feminicídio, o que culmina uma brutalidade que pode e deve ser prevenida. Nesse sentido, a ativista paquistanesa Malala Yousafzai, estava certa em dizer :” A mulher se da conta da própria voz quando é silenciada”, frase que ressalta o poder da mulher quando oprimida socialmente, devendo essa lutar contra qualquer tipo de opressão machista.        Dessarte, visando uma sociedade sem oposição de gêneros, cabe ao Poder Legislativo elaborar leis mais rígidas a fim de diminuir a desigualdade salarial e, impor políticas severas contra à agressão a esse grupo no campo social, como também, criar disque denúncias para impedir qualquer crime contra a mulher. Ainda assim, cabe as políticas educativas, como o MEC(Ministério da Educação e Cultura), estipular campanhas e vinculá-las ao meio educacional para ressaltar a importância do movimento feminista ao longo dos séculos, levando aos jovens informações relevantes para sua formação educativa e, o mais importante, impedir que o machismo ainda prevaleça nas relações sociais. Nesse sentido, o corpo social tornar-se-á diminuto de preconceitos históricos contra as mulheres e promoverá caminhos para a igualdade de gêneros.