Enviada em: 21/03/2019

Na Grécia antiga, a mulher era vista apenas como objeto reprodutor e não possuía direito de cidadania. De maneira análoga, é possível afirmar, a figura feminina ainda sofre com a subjugação da sociedade nos dias atuais. Isso ocorre não só pela ausência de políticas contra o preconceito, mas também pelo legado machista deixado por raízes históricas.     Em primeiro lugar, cabe pontuar, a discriminação de gênero alavanca o crime de ódio contra as mulheres. De acordo com pesquisa do G1, somam-se mais de 4.400 feminicídios desde 2017 no Brasil. Nesse sentido, nota-se, os movimentos sociais são essenciais para combater essa violência, já que o poder público negligência esse índice alarmante.      Em segundo plano, destaca-se, o feminismo demonstrou a força dessa minoria na luta contra o patriarcalismo. Segundo Simone de Beauvoir, filósofa engajada nas questões morais, ninguém nasce mulher: torna-se. Nesse contexto, é indubitável salientar, apesar da predominância do machismo, o embate contra esses preceitos fundamenta o desenvolvimento do bem-estar social.      Dessa forma, medidas são necessárias para atenuar o impasse. O Estado deve, em parceria com a mídia, promover propagandas que mostrem a importância do movimento feminista para sociedade, por meio de imagens com a presença das conquistas alcançadas por ele. Além disso, o Ministério da Educação deveria estabelecer palestras nas escolas para tratar do tema, visto que o colégio exerce papel fundamental na vida do educando. Espera-se, com isso, uma maior garantia de direitos para essa minoria, além do fim do pensamento patriarcal. Assim, os ideais de Beauvoir passaram a fazer parte do cotidiano dos cidadãos.