Enviada em: 21/03/2019

O movimento feminista teve sua primeira onda nos séculos XIX e XX, com o empoderamento das mulheres sufragistas, que enfrentaram seus limites na luta pela igualdade e pelo direito ao voto. Sabe-se que, o movimento feminista é a luta das mulheres por condições de igualdade perante o homem, combatendo o machismo e o patriarcado. Na contemporaneidade, grupos feministas ainda buscam avanços em relação aos seus direitos, no que diz respeito a igualdade salarial e ao fim da violência tanto moral quanto física.    Tendo em vista esses aspectos, a desigualdade salarial entre mulheres e homens é altamente expressiva, considerando-se que, em algumas ocasiões, elas ganham menos pelo simples fato de serem mulheres. De acordo com infográficos do site "Politize!", a renda média mensal bruta das mulheres, é em média 27,25% a menos do que dos homens, mesmo que elas exerçam funções idênticas. Embora a igualdade salarial seja um direito garantido, previsto na lei, tal não é fiscalizada de maneira correta.         Além disso, a violência moral e física ainda vitimiza milhares de mulheres. As consequências dessas violências são severas, desde uma gravidez indesejada até transtornos psiquiátricos, como depressão e pânico. Diante disso, a violência limita as decisões das mulheres, afetando de uma forma negativa a sua liberdade.     Diante do exposto,é primordial que o Poder Judiciário fiscalize o cumprimento da lei que diz respeito sobre a proibição de diferença de salários por motivos de sexo e cargo, prevista no artigo 377-A.É necessário que se desenvolva uma atenção humanizada diante das mulheres, por parte do Ministério da Saúde, a fim de identificar e compreender os sinais da violência, pois não basta apenas tratar as consequências físicas, é preciso construir projetos terapêuticos para as mulheres que se sentem vulneráveis em relação a violência em que são expostas. E por fim, é importante por parte da própria mulher e da sociedade, o disque-denúncia em relação a qualquer tipo de violência sofrida.